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quarta-feira, 14 de março de 2012

Mãe Coruja e PNI mostram trabalhos em Cuba

Representantes do Programa Estadual de Imunização (PNI) e do Programa Mãe Coruja Pernambucana estão em Havana, Cuba, participando do III Congreso Regional de Medicina Familiar Wonca Iberoamericana e do X Seminario Internacional de Atenção Primária da Saúde. O evento, desta segunda (12/03) a sexta-feira (16/03), traz como tema principal o “Reforço da medicina de família e Atenção Primária de Saúde nos sistemas de saúde: convite para o século XXI” e reúne representantes de todo o mundo. Além disso, os representantes aproveitarão o momento para conhecer a realidade de Saúde de Cuba.

A coordenadora do PNI, Ana Catarina de Melo, apresenta uma avaliação das salas de vacina no Estado e faz apresentação oral sobre a vigilância das coberturas vacinais. Segundo ela, essa vigilância busca identificar as carências, podendo ser reforçada a atenção em municípios prioritários.
No Brasil, o Programa de Imunização de Pernambuco é destaque, por conseguir atingir as metas e, normalmente, ficar acima dos dados do País. Na primeira etapa da campanha de pólio de 2011, por exemplo, Pernambuco foi o que mais vacinou: 726.040 meninos e meninas, totalizando 104,31%, enquanto o apurado geral do Brasil foi de 100,27% do público. Durante todo o ano, foram mais de 14 milhões de doses de vacinas distribuídas para todos os municípios, para tratar hepatite B, tétano, difiteria, meningite C, entre outras enfermidades.
MATERNO-INFANTIL – Já o Mãe Coruja apresentará trabalhos que falam sobre mortalidade infantil e gravidez na adolescência. Atualmente, 103 municípios pernambucanos são beneficiados com o programa, que busca reduzir a mortalidade materna e infantil. No projeto, as mães são cadastradas e acompanhadas desde o pré-natal até os cinco anos de vida da criança, com atualização do calendário vacinal, consultas, assistência nutricional e fortalecimento dos vínculos afetivos entre mãe e filho.
Em 2006, antes da implantação do Mãe Coruja, Pernambuco possuía uma mortalidade infantil de 18,8. Isso significa que, de cada mil bebês nascidos vivos, 18,8 morriam antes de completar 1 ano de vida. Em 2009, o coeficiente de mortalidade infantil caiu para 17,2. Em 2010 (dados ainda sujeitos a alterações), a taxa diminuiu ainda mais: 15,2.

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